BIBLIOTECAS ESCOLARES



valarpas

V.A.L.A.R.P.A.S.

 

Puxem-nas dos cadernos

Alarguem-nas com tinta

Larguem o cabelo

Armem os óculos

Varram-lhes o pó

Rasguem-nas em mil

Abram-lhes a cerca

Se não as apanharem... leva-as, o vento!

 

António Xavier Ferreira, professor bibliotecário


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Versos no Ar 

(clica na imagem)


Os meninos 

do jardim de infância 

e do primeiro ciclo 

do nosso agrupamento 

recitam 

e ilustram 

poemas 

numa iniciativa conjunta.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Paraste para pensar?

Já paraste para pensar...
que não é porque a pessoa não tem sal?...
Ou porque queres uma história
mais emocionante...
algo que não seja normal?


Mas que, talvez...
por cresceres na confusão
e na dor,
nunca tenhas, realmente,
compreendido o amor.


Tu procura-lo na tempestade.
Achas certo quando ele te sufoca...
porque o único amor de verdade
vem gritado de uma boca.


Depois...
vai-se embora
e deixa-te só.


Esmaga-te por dentro
e diz que é para um bem maior.


Nas músicas, nos filmes, 
o amor é lutado.
Nada há de tão importante
que venha assim...
de bom grado.


Então, ele vem.
Tranquilo e feliz...
quando ele te olha nos olhos
e diz que és
o que ele sempre quis.


Depois...
tu vais embora.


Não há química,
não é ainda a hora...


E tu não vais deixá-lo entrar!
Dizes que tens medo de sofrer...


Mas,
na verdade...
tens muito mais medo
de não saberes amar!


Lara Grilo



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Admiro-te


"Admiro o teu sorriso,
Admiro a tua forma de estar.
Admiro quando me abraças,
Admiro-te mesmo quando me fazes chorar.

Admiro quando vens à noite.
Admiro-te quando chegas cansada
E pousas os sacos no chão,
E fazes que não foi nada.

Admiro-te porque és inteligente,
Admiro-te por tanto mais, também.
Fico feliz por dizê-lo a toda a gente,
Admiro-te porque és minha mãe!"


Beatriz Santos
EB2,3 S. João de Deus, 8.º ano, turma E (professora Isabel Rato).

terça-feira, 2 de abril de 2013

A minha Mãe




Poema realizado com as seguintes palavras obrigatórias: 
mãe, nasci, sol, olhos, querida, boa, verdes e ternura.










A minha mãe
Nasci de olhos verdes
Verdes como os teus
Querida mãezinha 
Vou dar-te abraços meus

A minha mãe é tão bonita
De cabelos loiros como o sol
A tua pele é tão reluzente 
Como a luz de um farol

A tua companhia é tão boa
Como a dos peixes a nadar
Vamos as duas para o baile
E começar a dançar

Gosto tanto de ti 
Como da tua ternura 
Querida mãe 
É a única que me atura

Teresa e Miguel
Escola Básica n.º 3 de Montemor-o-Novo

A constipação da girafa


Era uma vez girafa
Com focinho de garrafa
Sua amiga Jéssica.

Pobre girafa
Só espirrava como um
Remoinho 

















A girafa coitada, toda 
Molhada queria um 
Cachecol mas só tinha
Um lençol.

Mas um dia a girafa esperta
Vendeu o lençol
Para arranjar um
Cachecol.

Conseguiu um cachecol grandalhão
Para o seu pescoço compridão
E melhorou a sua constipação.


Salvador, Joana
Escola Básica nº 3 de Montemor-o-Novo

palavras obrigatórias


Poema escrito com palavras obrigatórias: 
Plutão, foguetão, viagem, comprida, pilotar, espaço, sonhei,bola, devagar. 

Vou de viagem 
No meu foguetão
Para visitar o 
Planeta plutão

Eu sonhei que
Estava no espaço,
A jogar à bola
Com um laço

A jogar à bola
Fiz uma ferida 
Fui para o hospital
E disseram-me que era comprida.

No caminho para casa
Fui muito devagar 
Para não chocar
Enquanto estava a pilotar.

Tatiana, Mariana, José Paulo
Escola Básica n.º 3 de Montemor-o-Novo



sexta-feira, 2 de março de 2012

Os meus cães são dois...


Os meus cães são dois...

Um chama-se Max
o outro chama-se Ben.

O Max lambe-me a cara
e quer...
muita comida 
muita água

Um é de caça
o outro...
guarda a casa.


Rodrigo Pausinho. 3.º ano. EB1 de Santiago do Escoural